Secretário aponta provável aumento de microcefalia em SSA; capital tem 37 suspeitas

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03/12/2015

Apesar do silêncio da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) acerca dosurto de microcefalia, principalmente no Nordeste brasileiro, apenas Salvador já apresenta 37 casos com suspeita da doença. De acordo com o secretário municipal da Saúde, José Antônio Rodrigues Alves, o número está “muito acima da expectativa”. “Para você ter uma ideia, no ano passado, nesse mesmo período, nós tínhamos algo em torno de seis ou sete casos. Estamos com 37 indicativos de microcefalia, então isso também é uma realidade nossa”, afirmou nesta quarta-feira (2), em entrevista ao Bahia Notícias. O gestor destacou ainda que há grande possibilidade de crescimento do número de casos. “Nossa posição não é uma posição tranquila, o fato de nós termos 37 pacientes. Se você observar as outras capitais nordestinas, a exemplo de Recife e João Pessoa, elas tiveram episódios de zika que antecederam a zika de Salvador. Nosso pico ocorreu de abril do ano passado até julho. Esses nove meses vão se concluir no primeiro semestre do ano que vem. Esse número, sem sombra de dúvidas, pode crescer”, alertou Alves. Considerando a recente confirmação do Ministério da Saúde de que o surto de microcefalia está ligado à recente epidemia de zika no Brasil, é necessária preocupação com os municípios que registraram maior número da arbovirose além de Salvador (18.333 casos): Camaçari (7.238), Itabuna (5.477), Senhor do Bonfim (1.805), Feira de Santana (1.443), entre outros. Na tentativa de conter o problema, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) já deu início a medidas preventivas com relação às gestantes, além da manutenção do serviço de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da zika, dengue e chikungunya. “Nossa postura tem sido ampliar o pré-natal ao máximo. Nós temos hoje 95% das nossas gestantes acompanhadas com, pelo menos, uma ou duas consultas. A ideia é que a gente possa ter todas as sete consultas que antecedem o parto”, explicou o secretário. “Nossa primeira atitude no momento é acelerar o processo de vigilância, já que estamos com índice de 1,5 no LIRAa [Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti]. É tentar mantê-lo ou diminuí-lo durante o verão, já que a tendência é ter um aumento. Vamos continuar fazendo a operação que fizemos até agora e estendê-la durante todo o verão”.

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Fonte:BahiaNoticias

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