A programação de Réveillon de Salvador começou na noite desta segunda-feira (28) com o Ilê Aiyê, na Praça Cayru, iniciando uma festa que só acaba no primeiro dia de 2016. Vovô do Ilê destacou a importância de ser a primeira atração para o público baiano nessa celebração da virada de ano.

“O evento do Réveillon já está consolidado e por isso abrir um evento como esse é muita honra e uma espécie de reconhecimento ao trabalho que o Ilê faz”, afirmou ao CORREIO. “O que o Ilê veio trazer para o próximo ano é uma mensagem de menos discriminação, porque somos todos irmãos”, diz.

O show do Ilê começou por volta das 19h20 de hoje e durou cerca de uma hora, trazendo grandes sucessos – a apresentação é baseada em sete discos, incluindo “Ilê 25 anos” e os quatro álbuns “Canto Negro”.

O promotor de eventos Sidnei Guerra, 43 anos, morador da Federação, foi curtir o Ilê. Caprichou na produção, coroada com um torso amarelo na cabeça. “Sou um fã incondicional do Ilê, onde o Ilê vai estou colado. Vim já começar a buscar energia para o próximo ano”, diz. “O evento de Réveillon tem melhorado, principalmente no aspecto de segurança e isso tem atraído mais pessoas”, acredita.

Quem também aprovou o Ilê abrindo o evento foi Luciene Maria Aleluia, 51. “Não podia ter coisa mais bonita que o show do Ilê para começar a festa”, afirmou. Fã de Pablo, ela espera conferir a apresentação do Rei do Arrocha. “Mas não sei se vou aguentar”, ri.

A doméstica e manicure Greice Rodrigues, 50, contou que no ano passado foi para a festa apenas no último dia, mas gostou tanto que este ano vai a semana toda. “Acho que esse show é um bom investimento para quem não tem dinheiro para viajar, que pode curtir vir e curtir shows muito bons de graça, só gastando o dinheirinho da cerveja”, recomenda.

Na multidão, um casal de turistas de São Paulo, com as malas nas mãos, chamavam atenção. De férias na Bahia, a enfermeira Ana Paula Soares, 32, e o funcionário público Carlos dos Santos, 38, chegaram da Ilha de Itaparica de lancha hoje e se viram em meio ao show. “Já tinha ouvido falar do Ilê, a energia é muito boa. Quando a gente viu a movimentação, quis logo ver o que era”, conta Ana Paula.

Fonte: Correio da Bahia.