Por Copa de 2014, construção civil deve aumentar contratações

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24/08/2009

A construção civil promete ser o motor da economia brasileira nos próximos cinco anos. A preparação para a Copa do Mundo de 2014 deve transformar o país em um grande canteiro de obras, o que permite ao setor fazer planos para reiniciar o ciclo de crescimento interrompido em 2008 pela crise mundial. As empresas da construção civil  já registram melhoras, e garantem que o segmento passará por um aumento de contratações para atender à demanda.

Na avaliação dos representantes e especialistas, a construção civil deverá ganhar maior participação no PIB a partir do ano que vem – até 2008, a indústria da construção representava 5,1% das riquezas do País. “A Copa do Mundo de 2014 vai aumentar os investimentos em infraestrutura pelo menos até o ano de sua realização, aquecendo a construção civil em seus diversos segmentos”, avalia Carlos Maurício Lima de Paula Barros, diretor-presidente da ABEMI – Associação Brasileira de Engenharia Industrial.

O otimismo das empresas tem base no volume de investimentos prometidos para o setor, que variam de R$ 60 bilhões a R$ 100 bilhões. Especialistas estimam que, a cada R$ 1 milhão em  investimentos na construção civil, são criados 58 empregos, sendo 33 empregos diretos e 25 indiretos. Isso significaria a geração de pelo menos 3,5 milhões de vagas. Para Barros, o crescimento do setor deve aumentar o número de empregos principalmente em empresas de projeto, consultoria, edificações e construção industrial.

A expectativa dos empresários do setor aumentou após o anúncio das 12 cidades que vão receber os jogos da Copa e deverão se adequar às exigências da Fifa. E as beneficiadas não serão apenas as cidades-sede. “Tais melhorias deverão acontecer também em cerca de 200 municípios vizinhos, que receberão seleções e, principalmente, turistas”, completa Barros.

Sobre a ABEMI

A ABEMI – Associação Brasileira de Engenharia Industrial reúne 117 associadas, que incluem algumas das principais empresas de engenharia de projeto, construção civil, montagem industrial e indústrias de bens de capital do país. A entidade foi fundada em 1964 por um grupo de empresários que visavam a desenvolver ações conjuntas de valorização do setor de engenharia e montagem industrial e conquistar representatividade junto aos contratantes, indústrias das áreas de energia, mineração, siderurgia, papel e celulose, química e petroquímica, petróleo e gás.

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