Solar do século XVIII será sede de Angola, em Salvador, por 25 anos

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05/11/2016

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O Solar Gravatá, localizado no Centro Histórico de Salvador (CHS), originário de 1733 (Séc. XVIII) e tombado pelo IPHAN/MinC como Patrimônio Nacional desde 1974, será a partir de hoje (4) à tarde, a ser sede por 25 anos da representação de Angola na Bahia. O país africano está distante cerca de 7.550 km lineares do Brasil. Propriedade do Estado da Bahia, sob responsabilidade do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), o imóvel já abrigava a Casa de Angola, mas sem termo de cessão com essa extensão de tempo.

O documento foi assinado hoje (4), às 15:30, com a presença do secretário de Cultura, Jorge Portugal, representando o governo estadual, o chefe de gabinete do IPAC, Ivan Teixeira, e o embaixador de Angola, Nelson Manuel Cosme, além do diretor da Casa, Camilo Afonso. Na ocasião foi celebrado o 41º aniversário da independência de Angola e o 17º aniversário da Casa na Bahia. O balé angolano NZinga MBande também fez apresentação especial no evento.

 

BRASIL/ANGOLAA proposta do governo angolano é que a Casa funcione como um centro cultural entre o Brasil e Angola, fazendo ainda referências às outras nações lusófonas. Dentre as responsabilidades assumidas pela casa estão a de manutenção da edificação, segurança e logística. “Desde a inauguração do local, pretendíamos o firmamento dessa cessão. Agora, nosso objetivo é trazer mais de Angola para cá, ampliando a sua representação”, afirmou o diretor da Casa, Camilo Afonso.

O espaço dispõe de museu, sala de reuniões, auditório, área para eventos, centro administrativo e apresenta exposições. A biblioteca, que possui mais de sete mil exemplares de livros, revistas e jornais, reúne representantes da literatura em português na África. “Já recebemos a visita de autoridades angolanas e brasileiras e o nosso acervo de forma detalhada a relação histórico-cultural Brasil/Angola com Portugal”, disse Afonso, que é professor e historiador.

 

PARQUE IMOBILIÁRIO O IPAC detém parque imobiliário com 386 unidades no CHS, ocupado por instituições consulares, artísticas, culturais, administrativas e sociais, algumas desenvolvendo importantes projetos para o bairro e em benefício da comunidade e da população da cidade. Esses imóveis passaram para o IPAC depois das desapropriações feitas pelo Estado na recuperação dessa região na década de 1990. O IPAC detém apenas cerca de 2% dos imóveis existentes na poligonal de tombamento do CHS. Os outros 98% são propriedade de particulares, prefeitura municipal, irmandades, congregações e diocese da Igreja Católica na Bahia.

Além de estar responsável pela administração desses imóveis, o IPAC implantou a lista de imóveis protegidos pelo Estado e pela União na Bahia através do Google Maps para qualquer interessado localizar e saber informações, como a do Solar Gravatá. A ação facilitará a busca imediata de endereços e mapas com exatidão real, aprimorando o monitoramento desses imóveis, privados e públicos. Confira: http://goo.gl/um01XL.

Com população de quase 19 milhões de habitantes, Angola é um dos oito países do mundo que possui o português como idioma oficial (Brasil, Portugal, Timor Leste, Guiné Equatorial, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Moçambique são os outros), sendo uma das maiores economias da África, apoiando-se na exploração de petróleo, minérios e diamantes. Fique informado via site: www.ipac.ba.gov.br, facebook Ipacba Patrimônio, twitter @ipac_ba e instagram @ipac.patrimonio.

 

Fotos: Divulgação/Casa de Angola

Assessoria de Comunicação – IPAC

Jornalista responsável Geraldo Aragão (DRT-BA nº 1498)

Texto-base e entrevistas: Bruno Ganem (estagiário Jornalismo)

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