Carnaval de Salvador 2018

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12/02/2018

Circuito Osmar

A Revista Exclusiva continua a fazer a cobertura do Carnaval de Salvador e trará a você, em sua 29ª cobertura, tudo sobre o Carnaval de 2018.

No Campo Grande, Circuito Osmar, o antigo circuito principal, teve boas atrações para o folião pipoca, umas patrocinadas pelo Governo do Estado, outras pela Prefeitura local, o que valeu uma disputa cujo vencedor foi o público, que voltou a frequentar este circuito tradicional do Carnaval. Também foi apurada uma diminuição considerável da violência, roubos e furtos, apesar de a Polícia ter mantido um contingente superior no Circuito Dodô, o da Barra/Ondina.

Atrações como Harmonia do Samba, Carla Perez, Psirico, Cláudia Leitte, Saulo e Léo Santana já passaram pelo Campo Grande. Hoje, dia 12, segunda feira de Carnaval, muitas outras grandes atrações participarão do Carnaval do Centro da Cidade, onde se ver muita crianças acompanhadas de suas famílias, com idosos, mulheres fazendo a festa – “Estou adorando o Centro. Antes eu tinha medo da violência, mas isso foi pra Barra. Trouxe meus filhos e minha mãe e está uma maravilha”, comentou dona Cleonice, 56 anos, assistente social, moradora da Liberdade.

Barra/Ondina

No circuito que era considerado o alternativo, hoje tomou o espaço e passou a ser o mais importante, onde as empresas despejam todas as verbas de patrocínio; as TVs montam suas grandes estruturas para a cobertura da festa e onde os artistas buscam o seu público e a notoriedade da imprensa.: a “mídia espontânea”.

Aquele circuito é belo, não se pode negar; muitos camarotes apoteóticos, uma centena de trios elétricos e artistas disputando público e espaço, mas que foi transformado em uma “Sodoma” da contemporaneidade. A orgia é um abuso ao moral e aos bons costumes. Um abuso da “liberdade” e das preferências. Diversos flagrantes de atos libidinosos explícitos espalhados pelas redes sociais revelam o quão grave e nocivo se transforou o direito da liberdade de opção. Cenas jamais vistas em via pública na Bahia. Homens literalmente fazendo sexo com outro em plena via pública, expondo suas genitais como se fossem cães, animais irracionais, sem o menor pudor e respeito por crianças e idosos que inadivertidamente viam. Lamentável.

Além da barbaridade da orgia, ainda enfrenta-se a barbaridade da violência, mesmo com o poder público tendo colocado um efetivo excessivo para proteger o folião das ações dos ladrões a arruaceiros. Foram milhares de roubos e furtos registrados e flagrados pelos populares que circulavam na localidade. Os vistosamente turistas foram os mais visados pelos meliantes. A Polícia agiu e prendeu, mas a legislação é frágil e “opera” a favor da criminalidade. Outrora a Polícia “baixava o cassetete” na vagabundagem, hoje se forem flagrados dando corretivo nos marginais, é capaz de serem presos.

A desorganização e o atraso do desfile, sobretudo por conta da parada dos artistas em frente aos camarotes das emissoras de TVs foram a marca do que se precisa mudar no Carnaval da Barra. É preciso proibir que se pare um minuto sequer na frente dos camarotes e das emissoras de TV. Isso atrasa todo o planejamento das entidades que pretendem começar seus desfiles nos horários pré-estabelecidos. O cantor Bell Marques reclamou por ter feito o percurso em oito horas, o que seria em torno de cinco a seis horas.

Na quarta feira tudo sobre o Carnaval 2018. Aguarde!

 

Votos: Juarez Carvalho

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