CONTRA FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS – História sim, mitologia, só a grega.

Inicio > Troféu Castro Alves > CONTRA FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS – História sim, mitologia, só a grega.    
23/03/2014

A história do Carnaval de Salvador jamais será contada por uma só pessoa que se julgue saber e entender do assunto. Recentemente foi lançado um livro sobre a História do Carnaval de Salvador, com muito reforço de verídicas informações, mas com outras truncadas e omissões imperdoáveis, como a do Troféu Castro Alves, o primeiro após o troféu da Federação dos Clubes Carnavalescos da Bahia, dirigida pelo saudoso Archimedes Silva a qual tive a oportunidade de “dirigir” por um breve tempo, e o meu amigo Otto Pipolo também foi seu presidente.

O que me revolta é que na Bahia as pessoas são capazes de manipular a história em prol dos seus interesses pessoais ou comerciais. Não sei por que o jornalista que lançou esse livro, já que é um historiador, omitiu a existência pioneira do Troféu Castro Alves em seu livro, o que, na verdade, para nós não faz diferença, não nos daria nada como também não nos tira, mas história é história e não mitologia.

Por falar em “mitologia”, esse é o termo mais apropriado para o que contam sobre o Carnaval de Salvador. É um absurdo as “fantasias”. Mentem e criam inverdades mitológicas a respeito de quem fez o primeiro bloco carnavalesco da Barra; de quem foi a ideia de montar o primeiro camarote daquele circuito, quem montou o primeiro camarote da imprensa; quem criou o axé, quem inventou de fato o trio elétrico; quem fez isso e quem fez aquilo. Na verdade os louros caem sempre para quem tem mais “nome” ou dinheiro. 

O desconhecimento do Carnaval é tanto que muito pouca gente sabe que “Carnaval”, quando se fala sobre o evento oficial, do reinado de Momo, se escreve com inicial maiúscula, por se tratar de nome próprio. 

Eu criei PIONEIRAMENTE, há exatos 25 anos, com a ajuda do meu amigo Wilton Inácio Diniz, o TROFÉU CASTO ALVES. Dois anos depois veio o do Jornal A Tarde, o Troféu Dodô & Osmar, que levou os louros por ser mais poderoso na mídia e no capital. Deste troféu, tive a oportunidade de ser jurado no primeiro ano, o que fiz com muito prazer, e ganhá-lo por duas vezes como “Melhor Cobertura de Revistas”, pela Revista EXCLUSIVA. O primeiro que ainda tenho guardado, obviamente recebi, mas o segundo recusei por entender que não merecia uma vez que a revista literalmente era exclusiva, não poderia ser a melhor, e porque a mesma ainda não tinha sido lançada. Sendo assim, como julgar ser a melhor?

Mas enfim, como disse o ex-governador da Bahia, Octávio Mangabeira: “Pense em um absurdo, acontece na Bahia”.

Deixe um Comentário