TROFÉU CASTRO ALVES 2014

Inicio > Troféu Castro Alves > TROFÉU CASTRO ALVES 2014    
09/05/2014

De 1989 a 2014 (saiba de tudo)

Há 25 anos, exatamente em 1989, logo após o Carnaval, a Revista EXCLUSIVA pioneira e heroicamente criou a primeira premiação do Carnaval da Bahia oferecida por um veículo de comunicação, agraciando todos os segmentos que fazem a festa de Momo.

De lá para cá, diversos veículos e produtoras imitaram esta premiação que desde o seu lançamento, quando efetuou a sua primeira cerimônia nas dependências da Associação Atlética da Bahia, se transformou em uma premiação de respeito e credibilidade no que diz respeito ao propósito que é contemplar os melhores do Carnaval em sua essência e toda a sua significância, jamais compactuando com conchavos e transformando seus prêmios em moeda de troca para agraciar este ou aquele artista ou entidade carnavalesca.

“O TROFÉU CASTRO ALVES só leva pra casa quem merece e não quem pode comprar”, é o seu lema.

Baseando-se nessa premissa, passou a produzir pequenos eventos, simples e objetivos com o intuito de entregar os troféus aos contemplados, todos sistematicamente analisados de forma técnica, sem apreciar a desejos populares ou da mídia, muitas vezes contradizendo opiniões diversas, mas nunca sido desmerecido por contrariar tais opiniões.

No terceiro ano do TROFÉU CASTRO ALVES surgiu o primeiro “concorrente”, que recentemente parou por dois anos, retornando em 2014, o qual nos agraciou em suas duas primeiras edições com o prêmio de “Melhor Cobertura de Revistas”. O primeiro, recebemos, mas o segundo recusamos porque vimos que os critérios da premiação em nada se pareciam com o TROFÉU CASTRO ALVES, que sempre apurou o que acontece de fato no Carnaval: a Revista EXCLUSIVA não merecia receber aquele troféu primeiro porque era, de fato, exclusiva, não seria a melhor; depois porque ainda não teria sido lançada no mercado, como saber se era a melhor se tivesse concorrente?

Anos se passaram e surgiram diversas outras premiações. O TROFÉU CASTRO ALVES continuou em sua linha de critérios e lançou diversas novas categorias como “Hours-Concour” (Fora do Concurso), que figuram artistas como Ivete Sangalo e Bell Marques como melhor cantora e melhor cantor; blocos como Camaleão, Nana Banana e Filhos de Gandhy, entre outros; Cantor e Cantora Revelação, Banda Revelação, Bloco Mistura, Performance Masculina e Feminina e dividimos criteriosamente todos os segmentos do Carnaval , quase tudo copiados pelas premiações posteriores. A única categoria que não tiveram a ousadia de copiar foi a Hours-Concour, fato que, inclusive, ainda premeiam insistentemente artistas como Bell e Ivete, e blocos como Camaleão e Filhos de Gandhy.

 

CERIMÔNIAS

O TROFÉU CASTRO ALVES realizou diversas cerimônias para a entrega do prêmio que começou com uma “Clave de Sol”, depois com uma miniatura da Revista EXCLUSIVA em bronze; em seguida voltou aos troféus adquiridos em casas de esportes da cidade, até vir o primeiro troféu que lembrava a silhueta do poeta baiano, confeccionado em acrílico transparente. Em 2007 foi instituído também em acrílico, um troféu que trouxe a imagem de Castro Alves, impressa na peça, o que ficou mais próximo do desejado, mas foi em 2010 que apareceu o mestre da escultura mundial, o italiano Giuliano Ottaviani, para realizar um sonho de 21 anos na época: em seu país, a Itália, esculpiu e reproduziu em uma resina especial elaborada por ele mesmo, a réplica da estátua do poeta que está exposta na praça que leva o seu nome, em Salvador, onde era o ápice do Carnaval da cidade, ora resgatado pela atual administração da prefeitura local.

Seus eventos aconteceram na Associação Atlética da Bahia, no Clube Espanhol, no antigo Hotel da Bahia. Parou de fazer festa com cerimônia de entrega por oitos anos, mas nunca deixou de fazer o concurso e entregar os prêmios aos contemplados, assim como fazem algumas rádios e TVs da cidade. Em 2007, no antigo Restaurante Solar do Unhão, local onde aconteceu o lançamento da Edição Numero 1 da Revista EXCLUSIVA, em 1988, o TROFÉU CASTRO ALVES sob o comando de Viviane Nonato, voltou a realizar a cerimônia de entrega do prêmio. No ano seguinte volta ao Hotel da Bahia e depois parte para o Teatro Sesc Casa do Comércio, onde realizou quatro edições consecutivas e contou com a presença de praticamente todos os grandes artistas da música baiana, entre eles Xanddy, Márcio Victor, Saulo Fernandes, Ivete Sangalo, Bell Marques, Tomate, Tatau, Alinne Rosa, Tuca, Pablo, entre muitos outros.

Em 2010, a premiação contou com a graça da cantora Ivete Sangalo, que recebeu na oportunidade, além de outros prêmios, a estatueta Número 1, oferecida pelo público através de uma enquete no site da EXCLUSIVA, e que resolveu subir ao palco para “organizar o baba”, como ela disse, pois o evento, apesar de “bonito e gostoso”, estava com traços de desorganização. Ivete bagunçou mais ainda, entregando troféus de um a outro, mas foi uma das mais bonitas e aplaudidas cerimônias, por sua irreverência e simpatia: Ivete prendeu o público até o fim, por quase três horas de evento.

Nos anos seguintes a organização do Troféu foi aprimorando a cerimônia, sem nunca ter o compromisso de fazer um espetáculo musical ou teatral: seu objeto é entregar os prêmios em uma reunião que traga os artistas e contemplados, com a testemunha de personalidades de diversos segmentos da sociedade, inclusive fãs selecionados dos artistas premiados. Assim foi o seu percurso até chegar ao máximo, ao Teatro Castro Alves.

 

TROFÉU CASTRO ALVES: 25ª Edição – Saiba de tudo

Se a estatueta do poeta esculpida por Giuliano Ottaviani foi um sonho realizado em 2010 aos 21 anos de existência do troféu, fazer a cerimônia de entrega do no Teatro Castro Alves aos 25 era tudo que seu criador, o jornalista Clóvis Dragone sonhava.

Para tanto, contou mais uma vez com a participação da promotora de eventos Viviane Nonato na direção executiva da premiação, que por sua vez trouxe para a direção musical o maestro e pianista Ademar Furtacor, que fez um brilhante e aplausível trabalho com sua espetacular banda, e para a direção artística o jornalista Dirceu dy Factum, que havia realizado oito edições do Troféu Dodô & Osmar, do Jornal A Tarde, que voltou esse ano a fazer sua premiação.

Fazer esta premiação no Teatro Castro Alves era mais que justo para um troféu pioneiro e que é homônimo do teatro, além de ter a maior credibilidade em seus critérios técnicos de contemplação dos premiados.

Para tanto, e pela primeira vez em 25 anos, contou com a colaboração e apoio do Governo do Estado, através da Secretaria da Cultura, que facilitou nos custos do teatro dando um desconto de 66% do valor da taxa, bem como deu o apoio político para a realização do evento no local; o patrocínio da Cerveja SKOL que ofereceu R$10.000,00 em produtos para venda, o que se apurou apenas R$5.500,00, e a Bahiatursa, que disponibilizou R$10.000,00, mas que até o fechamento dessa matéria não repassou a verba por conta da burocracia, mais R$10.000,00 de uma personalidade política que condicionou não aparecer seu nome.

Enfim, fazer um evento em um dos maiores teatros do planeta com uma verba de patrocínio de apenas R$15.500,00 recebidos, é quase que uma mágica, se não fosse a graça, empenho e abnegação de pessoas como Ademar Furtacor e seus músicos, que receberam apenas as despesas para os custos de deslocamentos para ensaios e o evento. O troféu contou também com o apoio de fãs como Clarissa, Keila, Ivani, Azucena, Mila, Lila e Welber Índio, que também nada receberam pelo seu trabalho.

 

PRIMEIRA DATA, 16 de abril

Tudo programando e perfeitamente acertado para que a cerimônia da entrega do 25º prêmio do TROFÉU CASTRO ALVES acontecesse no Teatro Castro Alves, na noite de 16 de abril, quando compareceriam de uma só vez, praticamente todos os grandes artistas da música da Bahia, entre eles Carlinhos Brown, Ivete Sangalo, Daniela Mercury, Xanddy, Saulo Fernandes, Márcio Victor, Tatau, e todos os artistas da nova geração e um sem número da velha guarda, além de diversas personalidades empresariais e políticas baianas.

Não aconteceu, foi deflagrada a greve dos praças da Polícia Militar da Bahia exatamente no dia 16 de abril, data da realização do evento. A diretoria se manteve firme até as 14 horas, quando sobre forte pressão política, de alguns artistas e do TCA sucumbiu e adiou o evento para o dia 6 de maio, única data que estava disponível para o evento acontecer ainda no primeiro semestre de 2014: GOLPE NÚMERO UM.

 

NOVA DATA

Marcada a nova data, não coincidiu com a presença na cidade de praticamente nenhum dos artistas antes confirmados, o que esvaziou o glamour que poderia trazer o comparecimento dos grandes nomes da música baiana. Assim aconteceu com Daniela Mercury, que abriria o espetáculo na primeira data, e que fez show no domingo, dia 4 de maio, e que viajou no dia seguinte, bem como tantos outros que deram suas graças nas cerimônias bem menores do troféu, e que no TCA não se recusaria, se presentes estivessem, de comparecer, até porque haviam confirmado no primeiro momento: GOLPE NÚMERO DOIS.

 

ESTRURURA E CENÁRIO

Tudo montado, cenário belíssimo e exótico, produção, impressos, placas, banner gigante exposto na frente do TCA. Luz afinada, som instalado, faltaria apenas a hora de acender as luzes e Daniela cantar: “A cor desta cidade sou eu…” e o espetáculo começar. Mas com a mudança da data de 16 de abril para 6 de maio, exatamente no dia do evento, todos os recursos obtidos, inclusive da Revista EXCLUSIVA, a mantenedora e principal patrocinadora do troféu, que foram investidos ou gastos para a montagem do cenário, ensaios, contratações, passagens internacionais, parte do pagamento e busca dos troféus que são confeccionados na Itália, e o que foi necessário para a realização do evento foram jogados fora. De tudo isso restou apenas os troféus, pois tudo deveria ser novamente contratado e mais uma vez pago, além do complemento da taxa do Teatro Castro Alves: GOLPE NÚMERO TRÊS.

 

FALTA DE VERBA

A Revista EXCLUSIVA não aguentou com o baque. É um produto que hoje não aufere grandes volumes em dinheiro, o que acontecia anos atrás, praticamente se mantém no mercado para não acabar a tradição: o empresário baiano prefere dar espaço ao que é de fora.

Investiu muito do que ganhou para a realização do evento na primeira data. Para a segunda nada mais tinha para investir, a não ser protelar o pagamento da gráfica que havia confeccionado as duas edições, a dos 25 anos da revista e a Edição Especial do Carnaval de 2014, já lançada desde o dia 15 passado, e esperar a pequena verba da Bahiatursa, já liberada, mas que não veio até esse momento. Por conta disso praticamente nada mais se pode fazer em estrutura, cenário e afins: GOLPE NÚMERO QUATRO.

 

GOLPE FATAL, O BOICOTE

Não obstante todas as adversidades encontradas durante o percurso e o passar dos dias a partir de 16 de abril até o dia 6 de maio, data da nova realização do TROFÉU CASTRO ALVES 2014, o 25º prêmio, estava tudo preparado e satisfatoriamente organizado para a realização da festa.

Programação afinada, discutida, ensaiada; os cuidados tomados para que tudo acontecesse na mais perfeita ordem possível. Tortas, doces, bebidas, bolo gigante oferecido pela querida Rita Brandão, que seria levado ao palco para que o público cantasse os “Parabéns pra você”; artistas chegando, público que lotou o teatro; apresentadores a postos – eram quatro, enfim, era chegada a hora quando de repente, o diretor artístico, o jornalista Dirceu Dy Factum de pronto quebrou o protocolo e a programação e abriu os trabalhos adentrando ao palco fazendo a sua alta promoção deixando todos os demais produtores do evento preocupados do que poderia vir a partir dali.

E veio o pior: Dirceu não tinha mais absolutamente nenhuma noção do que estava fazendo; deu fim em todas as cópias do roteiro da programação; postou-se ao centro da plateia, ao lado do operador de luz e com um microfone sem fio começou a comandar em viva voz o que ele chamava de “espetáculo” (o dele) como se a cerimônia de entrega do TROFÉU CASTRO ALVES fosse um programa de auditório de 5ª Categoria. Todos ficaram perplexos!

Falando agora na primeira pessoa, eu fiquei arrasado: era um boicote. Não se admitiu de hipótese alguma o que estava acontecendo e o que estaria por vir. Ninguém nos bastidores sabia qual o próximo passo, estava tudo com ele, sob o seu comando; ele conhecia os detalhes das apresentações, mas não sabia absolutamente nada da entrega dos troféus, o propósito principal da festa, mas que não havia nenhum momento de entrega estipulada em seu roteiro particular.

Fui até ele e exigi uma explicação: não soube o que falar. Viviane Nonato, a diretora executiva do troféu tão perdida quanto eu, Dirceu havia mudado absolutamente tudo sem participar a mais nenhuma pessoa da produção, apesar de ele ter uma assessora direta, a jornalista Jaqueline Adans Cidreira, que deveria saber de todos os seus passos, mas também alegou não saber. Desci rapidamente até o backstage do palco e tomei a decisão de controlar a entrega dos troféus, sem a programação em mãos, o que obtivemos a lista dos ganhadores e indicados através da Internet, mesmo assim houve muita falha e três troféus ficaram sem entregar.

Paralelo a isso, foi descoberto em um telefone de uma integrante da nossa produção, informações do TROFÉU CASTRO ALVES compartilhadas com o diretor de uma outra grande premiação, o que achei um absurdo. Lá estava ganhadores, artistas a se apresentarem, cenário, etc. Informações confidenciais compartilhadas, o que nos deu a impressão de ter havido um complô para derrubar a mais honrada premiação do Carnaval de Salvador. GOLPE NÚMERO CINCO

 

FECHAMENTO DOS TRABALHOS

Apesar dos contratempos provocados pelo surto psicótico do diretor artístico do TROFÉU CASTRO ALVES 2014, o jornalista Dirceu Dy Factum, que desestabilizou todas as apresentações, o resultado, mesmo assim, ainda foi positivo: o objetivo principal que é entregar a estatueta foi alcançado, mesmo tendo um número considerável de representantes dos vencedores em seus lugares, como Cláudio Leite, que recebeu por sua filha a cantora Cláudia Leitte o prêmio de Melhor Cantora; Marcela Oliva que recebeu em nome de Ivete Sangalo o prêmio de Melhor Performance e de Melhor Bloco Coruja, e por Saulo Fernandes, ao levar pra casa os prêmios de Melhor Cantor e Melhor Música.

Compareceram também ao palco do Teatro Castro Alves para receber seus troféus a prefeita de São Francisco do Conde Sra. Rilza Valentim (PT) e Sandra Pitanga, a sua secretária de Cultura, que levaram para seu município o Prêmio Incentivo mais que merecido pelo Carnaval Cultural que fizeram naquela cidade do interior da Bahia; a cantora Maysa Reis que recebeu o troféu em nome do Pré-Caju.

No final da história, devo assumir a responsabilidade do evento, já que eu, como o diretor geral, entreguei em mãos de pessoas dissimuladas e afetadas. Credito também a falha a Viviane Nonato, a diretora executiva que trouxe para nosso grupo a pessoa de Dirceu Dy Factum, o responsável direto por toda desorganização que houve no evento.

Por tudo aqui divulgado, pelas atrações disponíveis, apoiadores, produção, vê-se que estava programando parta ser um espetáculo, se não fosse a intervenção do diretor artístico que desfez todo o roteiro do evento em cima da hora, dando fim ao inicialmente programando. Mas ressaltamos a apresentação das cantoras Mari Antunes, Havic Ohara, Vina Calmon e Ana Mammeto que deram um show a parte bem como a participação da Banda Furta Cor de Ademar, o diretor musical do evento.

NOTA: desde o evento até o fechamento e publicação dessa matéria, o Sr. Dirceu Dy Factum não atendeu a nenhum telefonema, nem se comunicou a respeito do ocorrido.

 

ATRAÇÕES PROGRAMADAS

Edu Casanova e Viviane Tripodi, Janete; Laurinha e Meg, #tecladismo, Os Saltimbancos, DNA Dodô, Banda Trevo, Senhoras de Oxum, Robson Baianidade, Ballet Beleza Black, Lucas, Multipetalo, Abel Duere, Tito Baiense, Menino Alex e “As meninas” com as cantoras Mari Antunes (Babado Novo), Havic Ohara (Axerife), Vina Calmon (Cheiro de Amor) e Ana Mammeto.

Alguns deles se apresentaram outros, devido a desorganização provocada pelo próprio diretor artístico do evento, não tiveram tempo ou não puderam entrar no palco, já que houve alterações na programação, sobretudo com a apresentação das dreg-queens.

Observação importante:

NÃO ESTAVA NA PROGRAMAÇÃO apresentada a Direção Geral do TROFÉU CASTRO ALVES, a apresentação de nenhum número com as dreg-queens, vindas até de São Paulo, o que causou um desconforto muito grande, uma vez que no propósito do evento não caberia esse tipo de número artístico.

APRESENTADORES:

Márcia Short

Márcio Barreto

Ricardo Carvalho

Michelly Santana

PATROCÍNIO:

Bahiatursa e SKOL

 

APOIARAM O EVENTO:

Produção de moda e figurinos:

CASTELLI e Acervo

2and Floor

Aramis (Vestiu Clóvis |Dragone)

Receptivo: Prime Models

VEJA os ganhadores e jurados em:

http://www.revistaexclusiva.com.br/noticias/detalhe/2027/TROFEU-CASTRO-ALVES-2014-PARTE-II.html

Deixe um Comentário