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17/08/2020
Porque o ódio, o melhor caminho não seria da paz, da união e do amor?
Mais uma vez nos encontramos vivendo extremismos, a polaridade entre o amor e o ódio, entre a “minha verdade e a sua verdade”.
Já vivemos assim em outros momentos de nossas vidas e em outras gerações quando houveram outras guerras, mortes, dores e tudo em nome do poder.
Mais uma vez, repetimos o ciclo em um momento muito difícil, porém o que me parece agora é que essa geração tem marcado um povo incrédulo, desesperançoso, do EGO, onde tudo é o EU, os “Meus quereres”, onde o outro não importa e se torna “coisa” e mero objeto de desejos e prazeres, onde um pode tudo e o outro não pode nada, onde não existe percepção, valorização e consciência de que falar e fazer igual não lhe dá o direito de defesas e assim a luta se torna desumana e sem valor. Tudo, mais uma vez, em nome do poder e de lideranças que se levantam para dizer quem pode mais.
Um tempo de extremismo, de falta de amor e busca, um tempo de muita exposição. Um tempo de explosão e desequilíbrio. Um tempo entre o nascimento e a morte, entre o renascimento e a ruptura. Um tempo de polaridades extremas em que nunca vivemos, mas que sempre existiu.
Patrícia Corrêa – Psicóloga
@psi.patriciacorrea
