Dilma divulgou nesta 3ª. feira, uma patética carta ao Senado e ao povo brasileiro, escrita em conjunto com seus conselheiros polÃticos, Lula, Ricardo Berzoini, Jaques Vagner e José Eduardo Cardoso.
Na carta, ela repete os mesmos mantras já conhecido s por todos: que é inocente, que é vÃtima de um golpe e que preservá-la na presidência significa preservar a democracia. Fora isso, lembrou o seu passado de heroÃna contra a ditadura e disse ser a favor de um plebiscito sobre a realização de uma nova eleição, o que é inconstitucional, visto que não houve a renúncia de seu vice, Michel Temer.
Além disso, foi infeliz quando não reconheceu a legitimidade do Senado, dizendo que um afastamento pelos senadores, seria um golpe seguido de eleição indireta. Dilma teve sua chance de defesa perante o Senado, mas não compareceu e enviou seu advogado, José Eduardo Cardoso, que usou os mesmos argumentos. Agora, vem com essa mesma ladainha de golpe, como se os votos que teve, dessem permissão vitalÃcia para afundar o nosso paÃs.
Dilma está alienada da realidade. Ela sabe que o impeachment é inevitável, e o melhor que ela teria a fazer seria apresentar sua renúncia. Ela não reconhece a legitimidade do Senado e age como se estivesse em uma ditadura qualquer.
Ela e Lula desprezam as instituições democráticas, mas é essa democracia quem os está afastando da vida pública. No futuro, Lula poderá ser lembrado como o pai do Mensalão e do Petrolão e Dilma, como a sua discÃpula, que mergulhou o paÃs na sua pior crise econômica. O Brasil é um paÃs de Ordem e Progresso, e o projeto criminoso de poder está morrendo, pela vontade popular, pela voz do povo nas ruas e pela ação irrepreensÃvel da Justiça Federal e do incansável juiz Sérgio Moro e sua equipe.
Isso nos dá esperanças de um Brasil melhor para nossos filhos. Precisamos fortalecer a Democracia em nosso paÃs, pela condenação exemplar de polÃticos corruptos, que destruÃram nossa economia e nossos sonhos. A nossa próxima conquista será o fim do foro privilegiado, que protege de forma imoral aqueles que nos roubam e ficam impunes, como se fossem deuses e habitassem o Olimpo.
De acordo com a História, ditadores costumam não reconhecer a legitimidade de tribunais, como é o caso de Lula e Dilma. Só temos uma pequena diferença: O Brasil é uma democracia! Aqui existem muitos homens livres e de bons costumes, que não suportam a tirania de lÃderes populistas e corruptos.
*Célio Pezza é colunista, escritor e autor de diversos livros, entre eles: As Sete Portas, Ariane, A Palavra Perdida e o seu mais recente A Tumba do Apóstolo. Saiba mais em www.facebook.com/celio.pezza
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Sobre Célio Pezza
O escritor Célio Pezza, 64 anos, iniciou a carreira de escritor em 1999, movido pela vontade de levar as pessoas a repensarem o modelo de vida atual dos seres humanos. Seus livros misturam realidade e suspense, e Celio já tem 8 livros publicados, inclusive no exterior, e é colunista colaborador de dezenas de jornais e revistas por todo o paÃs. Saiba mais em: www.facebook.com/celio.pezza