Bell Marques, entrevistado por um repórter da “TV oficial do Carnaval de Salvador” em plena avenida do desfile na Barra (um absurdo), falou das mudanças e de sua saída da Banda Chiclete com Banana depois de 33 anos unido aos irmãos Wilson Marques e Wado Marques e ao amigo e sócio Reinaldo Gramacho.

Todos já sabem dessa decisão do artista, mas quando ele fala, emociona a quem ouve e a quem curte essa banda há mais de três décadas. Assim, praticamente acaba a mais antiga banda da Bahia, a “Rolling Stones” brasileira, pelo menos no que diz respeito a composição original. 

Dos componentes do sexteto atômico, depois da saída de Jony, o baixista, a de Reinaldo Gramacho, o baterista, agora vem terceira baixa que foi exatamente a voz do grupo, a voz de Washington Marques, conhecido artisticamente como Bell Marques.

Mas a Banda Chiclete com Banana não acaba ai, seguirá seu rumo mantendo a sua legião de fãs espalhados por todo o Brasil. Chiclete é uma marca, é um “clube”, é com um time de futebol: sai jogador e entra outro mas a paixão pelas cores continua, ninguém muda ou deixa de torcer por seu time porque saiu este ou aquele jogador. Agora só resta torcer para que os novos integrantes, sobretudo o seu mais novo “atacante” Rafa Chaves continue invadindo a área do axé fazendo os gols que Bell fez durante tantos anos.

Hoje no Campo Grande Bell passa pela última vez comandando o Bloco Camaleão e da Banda Chiclete com Banana. Imagina como vai estar a Passarela da Alegria do Campo Grande?! 

Desejo de coração muito sucesso a Bell e a Banda Chiclete com Banana em suas novas caminhas, cada um buscando o sucesso e respeitando o seu público como sempre fizeram.

Fiz essas fotos ontem no trio, no Circuito da Barra.