José Ricardo de Oliveira é grande esperança de título para o País
Maior campeonato de kart amador do planeta, com disputas em 20 países, o Red Bull Kart Fight 2015 terá a Final Mundial nos dias 24 e 25 de abril, com a participação do campeão da versão brasileira, o paulista José Ricardo de Oliveira.
“Vamos lutar para trazer este título para o Brasil”, afirma José Ricardo. “Estou me dedicando ao máximo para estar bem preparado e, quem sabe, trazer mais um título mundial no automobilismo para nós”, avisa.
Após seis meses de fase eliminatória, os 51 kartistas amadores mais rápidos do país selecionados pelos seus melhores tempos em seus Estados disputaram, em dezembro do ano passado, a Final Nacional do Red Bull Kart Fight no Kartódromo Internacional Beto Carrero, em Penha (SC). José Ricardo de Oliveira e Giovanni Ballarin foram os dois primeiros colocados na corrida final, ganhando o direito de representarem o Brasil na Áustria.
A Final Mundial acontecerá pela segunda vez no Red Bull Ring, em Spielberg, palco do GP da Áustria de Fórmula 1. “Não conheço pessoalmente o circuito, mas já tenho estudado o traçado. A pista parece ser apertada e com poucos pontos de ultrapassagem. Com o nível de um Mundial, largar na frente será essencial para uma boa corrida, por isso quero aproveitar ao máximo os treinos livres e descobrir os macetes da pista. Com os karts teoricamente todos nivelados, a diferença ficará nos detalhes”, aponta o irmão mais novo do piloto João Paulo de Oliveira, profissional há vários anos no Japão, onde corre na Super Fórmula (antiga F-Nippon) e na Super GT 500.
“Há 15 anos tive a minha carreira interrompida pelo fator financeiro, o maior vilão no kartismo e no automobilismo e vi muitos pilotos da minha época evoluir para as principais categorias mundiais como Fórmula 1, DTM, Stock Car. Depois de todo esse tempo, ter uma nova oportunidade de disputar e representar o Brasil no Mundial do Red Bull Kart Fight é como um presente divino”, comemora.
Na Final Mundial do Red Bull Kart Fight 2015, toda a configuração dos karts será igual, mas, assim como qualquer equipamento, sempre existem pequenas diferenças entre um e outro, pois são muito componentes envolvidos (motor, chassis, pneus, etc). “No Mundial, após o sorteio você corre todas as baterias com o mesmo kart. O fator “sorte” também estará na jogada”, acredita José Ricardo de Oliveira.
Deverão ser duas baterias eliminatórias de 20 minutos e uma final de 30 minutos. A novidade implantada no ano passado é que a largada será tipo “Le Mans”, onde os pilotos ficam perfilados de pé e atravessam a pista correndo após a bandeirada para assumirem o kart.
Foto: José Ricado
Fonte: MasterMidia Marketing
