Bahia atrai turismo de fertilização e Salvador é a primeira no Nordeste no ramo

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21/09/2015

O Brasil tem atraído cada vez mais estrangeiros também por conta da evolução em nossos tratamentos para reprodução assistida.  De acordo com a Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH), o Turismo Reprodutivo, ou de Fertilidade, em Salvador, inclui quatro clínicas especializadas.

Diretora de uma das clínicas locais, Bela Zausner contou, em entrevista ao jornal A Tarde, que cerca de 15% de seus pacientes vieram de outros países. “Percebo que, a cada ano, o número de estrangeiros que nos procuram é maior. Temos até alguns embriões de casais estrangeiros em nossa clínica”, conta.

De acordo com a delegada da SBRH na Bahia, Gersia Viana, São Paulo é o estado que mais recebe estrangeiros para tratamentos reprodutivos devido ao maior número de clínicas. O estado concentra 60% das unidades de reprodução do país. “Os números não são fornecidos pelas clínicas de reprodução brasileiras. Seria necessário um trabalho de pesquisa envolvendo clínicas de todo país para obter dados nacionais”, explica.

Há algumas boas razões que fazem com que os estrangeiros cruzem fronteiras para realizar tratamentos de reprodução no país. O baixo custo dos procedimentos é uma das principais. “No Brasil, um procedimento de fertilização in vitro, por exemplo, custa entre R$ 12 e R$ 15 mil. Nos países desenvolvidos, normalmente, se paga o dobro”, afirma  o diretor do Centro de Medicina Reprodutiva (Cenafert), Joaquim Lopes.

O fato de o país dispor de serviços com alto padrão de qualidade e ter bons índices de gravidez é apontado como outra vantagem, assim como as leis e regras menos restritivas no que se refere às técnicas de reprodução assistida. “Algumas técnicas são restritas ou até mesmo proibidas em outros países, como congelamento de embriões, doação de óvulos e a seleção embrionária para a prevenção de doenças genéticas. Elas são proibidas na Itália e Alemanha, por exemplo. Isso faz com que casais destes lugares viajem para Espanha e Brasil, onde o uso destas técnicas é permitido”, diz.

Aqui, também não é vedado o tratamento em função da idade, estado civil ou orientação sexual. França e Itália proíbem mulheres solteiras e casais gays de fazer inseminação artificial ou de ter acesso à fertilização in vitro. Já na Alemanha e Holanda, há limites de idade.

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Fonte:BahiaNoticias

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