‘A cada R$ 1 investido, retornam R$ 40 para a Bahia’, afirma diretor de Audiovisual

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19/11/2015

Um estudo publicado pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) aponta que o setor audiovisual foi o que apresentou maior crescimento para a economia do país nos últimos anos. Tendo como base o ano de 2013, a pesquisa mostra que as atividades econômicas do setor geraram R$ 22,2 bilhões quando, em 2007, o valor era de R$ 8,7 bilhões. De acordo com o gestor da Diretoria do Audiovisual da Bahia (Dimas), Bertrand Duarte, o estado segue o fluxo. “A cada R$ 1 real investido, retornam R$ 40 reais para a Bahia”, afirmou o diretor ao Bahia Notícias. Para Duarte, esses dados reiteram a afirmação do ministro da Cultura, Juca Ferreira: “É preciso considerar a existência e a importância do audiovisual, ignorado por muitos setores da economia”. Devido ao crescimento acelerado, a contribuição do setor foi de 0,38%, em 2007, para 0,54%, em 2013. Na pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentada pela Dimas, o audiovisual registrou 0,57% do Produto Interno Bruto (PIB) internacional no período. “A participação do setor na economia está à frente, por exemplo, das indústrias têxtil e farmacêutica e da produção de produtos eletrônicos e de informática. O peso relativo do audiovisual na economia do país é cada vez maior e precisa ser levado em consideração”, avalia o diretor-presidente da Ancine, Manoel Rangel.

Quanto ao desenvolvimento regional, Duarte destaca o papel do programa Brasil de Todas as Telas, que visa transformar o país em um centro de produção e programação de conteúdos audiovisuais. O diretor afirma que dos R$ 1,2 bilhão que serão investidos no setor, 30% será destinado às produtoras do Nordeste. “Nos últimos dois anos, tivemos 28 projetos de produtoras baianas independentes selecionadas pelo Fundo Setorial do Audiovisual (FSE) e pela Ancine. Captamos R$ 12 milhões e 720 mil”, pontua. Para cineastas, como Cláudio Marques, idealizador do Panorama Internacional Coisa de Cinema, e Matheus Vianna, diretor do premiado curta “Alegoria da dor”, o quadro não é tão otimista. Em entrevista ao BN, em setembro, Vianna pontuou que, em decorrência das políticas culturais, ocinema local não passa por sua melhor fase. “O calendário da cultura não está passando por um bom momento. Repasses atrasados e editais interrompidos não estão favorecendo”, opinou. Já Marques criticou a falta de financiamento do governo, pois, para ele, a pequena produção não dá conta das possibilidades que o estado possui. “A gente está perdendo um potencial enorme”, considerou, também em entrevista ao BN, em outubro. O secretário de Cultura, Jorge Portugal, rebateu as críticas de Marques sob a justificativa de que está sempre em diálogo com o cineasta e revelou que há uma discussão sobre temas como o circuito alternativo e a criação do projeto Bahia Filmes, não detalhado. Confira o estudo da Ancine em pdf.

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Fonte:BahiaNoticias

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